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Mobilidade Desportiva e Social

Âmbito

Área Social

Proponente

Fernando José Pereira de Barros

Data Submissão:

16-07-2015

O Associativismo cultural, desportivo, social, humanitário representa um valor inegável na sociedade moderna, funcionando como uma das principais vias de acesso aos cidadãos, a serviços e práticas difíceis de quantificar quanto ao seu real valor e importância social. È assim de louvar o papel que muito movimentos associativos desempenham nas localidades onde se inserem, preservando e irradiando a cultura, permitindo a prática desportiva, prestando serviços sociais e comunitários, transmitindo valores, educação, conhecimento, fomentando vivências; funcionando com uma terceira dimensão da vida pública do cidadãos.

Utilizando a ferramenta de cidadania activa, permitida pelo Orçamento Participativo, apresento um projecto de apoio para as entidades e organizações associativas existentes no Norte do Município de Vila Nova de Cerveira (Campos, Vila Meã, Cornes, Nogueira). Assente no princípio da cooperação e da maximização dos recursos e, principalmente, na colmatação das debilidades sentidas por estas organizações, em garantir um meio que lhes permita realizar as deslocações de pessoas e bens, proponho a aquisição de uma viatura ligeira de passageiros (9L).

Ao longo dos tempos, tem sido a Câmara Municipal, com os seus meios próprios a garantir/apoiar as deslocações de atletas, grupos de jovens, membros das associações etnográficas, escuteiros, entre outros.

Assim, sugere-se como modelo de gestão e de funcionamento a aquisição de uma carrinha para a Associação Desportiva de Campos, uma das associações com maiores necessidades diárias de deslocações, face ao número de atletas (jovens do concelho) que praticam actividade desportiva durante todo o ano, permitindo colmatar uma grave insuficiência do clube, já que, neste momento, os transportes são assegurados por carrinhas com mais de 25 anos, prevendo-se mesmo a curto prazo, a total paragem de uma delas. No entanto, apostando numa verdadeira cooperação social entre os atores da esfera pública, deverão ser celebrados protocolos com as entidades limítrofes, por exemplo: Centro Social e Paroquial de Campos, Escuteiros de Campos; Grupos etnográficos e Culturais entre outros que a solicitem das freguesias acima enunciadas. Este modelo de prestação de serviços entre entidades já é uma realidade para a A.D. Campos desde há muitos anos, pois, por diversas vezes foram postas à disposição de outras entidades as suas carrinhas; bem como; durante cerca de 5 anos assegurou através de uma prestação de serviços diária, transporte a uma estudante com mobilidade reduzida entre Campos e Valença.